terça-feira, 10 de março de 2009

O ÚLTIMO INACESSÍVEL

O último gole guarda uma tristeza incomum
O derradeiro sorvo traz consigo a despedida mais triste e melancólica
Então, faço do último, o penúltimo
E deste, um providencial antepenúltimo
E, assim, enfileirando doses extremas, vou-me embriagando às escâncaras
Até que o derradeiro hausto
Faça-se o primeiro, leve e fausto

Rio, às ocultas, minha mais comprida gargalhada alcoólica.

Um comentário:

Anonymous disse...

Ah, meu poeta...
Quanta falta faz teus devaneios cruéis e apaixonados!