terça-feira, 20 de maio de 2003

Meu primeiro contato com a fantástica obra de Dostoiévski aconteceu quando, ao revirar uma antiga coleção de livros da minha vó, denominada Os Titãs (era composta por vários volumes: Titãs da Literatura, Titãs da Música, etc.), encontrei, no volume Titãs da Literatura, uma pequena biografia do grande escritor russo acompanhada de um conto de sua autoria, cujo título era Noites Brancas (o título faz referência às noites enluaradas de São Petesburgo que, devido a sua claridade intensa, são assim chamadas pelos russos). Já ouvira falar muito bem do referido escritor e, curioso, resolvi tirar a prova lendo o conto que, a princípio, confesso, não me despertou uma atração imediata. Li, reli, emocionei-me e quase chorei! É, sem dúvida alguma, o mais belo conto que eu tive o prazer de ler. Dostoiévski me fora, então, apresentado e sua pessoa foi magnificamente bem aceita em minha vida. Noites Brancas revela em Dostoiévski um escritor genial e com uma sensibilidade monstruosa. Uma sensibilidade que se manifesta de forma agressiva, tal é a intensidade que nos toca a sua obra, mexendo com o que temos de mais íntimo e oculto (até para nós mesmos). Este maravilhoso conto foi, para mim, a porta de entrada ao mundo de Fiodor Dostoiévski, o maior escritor russo de todos os tempos, quiçá um dos maiores que já existiram em todo o mundo.



Quem quiser ler esse espetacular conto e comprovar o que eu disse, pode fazer o download gratuito (em formato e-book) AQUI. Alerto a todos: vale a pena!

Nenhum comentário: