quarta-feira, 11 de junho de 2003

DE LUPICÍNIO A RAUL SEIXAS

(resumo da noite/madrugada de ontem)

Fomos - o Tamagochi, seu sobrinho e eu - tomar umas Bohêmias ontem à noite no posto do Eliseu. Entre uma latinha e outra, muito papo franco e aberto, não omitidas algumas confissões e desabafos que só entre verdadeiros amigos sobrevêm. Lá pela meia-noite, íamos já embora quando escutamos um violão muito bem tocado e vozes nem tão afinadas que ecoavam pela noite taquarense. "Vamos averiguar!", disse o Tamagochi. Ali nos encontramos! Num bar próximo, deparamo-nos com uma turma de velhos boêmios da mais nobre estirpe que tocavam e cantavam de Lupicínio a Raul Seixas, passando por Paulinho da Viola, Chico Buarque, Telmo de Lima Freitas, César Passarinho, Martinho da Vila, entre outros mais. Passamos, naquele momento, a não só beber as Boêhmias, mas também a viver e desfrutar da mais autêntica boemia. O violão no colo do artista parecia mágico, tal era a destreza com que era tocado. Era pedir a música e as notas brotavam do instrumento - só não podíamos deixar o artista sem combustível! Pra finalizar, passava já das quatro da manhã quando pagamos a nossa conta (que foi bem "salgada" devido apenas à necessidade de, entre um verso e outro, molharmos a garganta para melhor cantarmos, né?) e nos despedimos daquele maravilhoso grupo que eu espero encontrar muitas outras vezes pelas noites boêmias da vida. Ê, noitada bem boa!

P. S.: o arrependimento só bate na hora de levantar no outro dia, digo, no mesmo dia, pela manhã. Mas logo se conclui que valeu à pena!

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