segunda-feira, 23 de junho de 2003

A INCOERÊNCIA DO TEMPO!

Não raro, quando o tempo me é escasso
Parecendo não haver tempo pra nada
Não sei realmente o que faço
Para a escassez perdurar prolongada
Pois o tempo em abundância
Tomado pelo próprio tempo
Revela essa tal discrepância:
Sobrando, não sobra um momento
Sequer pro pensamento!
Já o tempo ocupado a pleno
Nos dá, de tal forma, um poder
De torná-lo infinito, podes crer!
E embora pareça pequeno
Sobeja, pra tudo eu fazer
Vê se eu agüento
A incoerência do tempo!

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