Na contramão da razão
Repreendeu-me a emoção:
"Não!
Não sou cérebro, sou coração
Não sou para algo, sou em vão
Não sou bom-senso nem ponderação
Respeita a minha condição!
Sou heresia, não oração
Sou poesia, não equação
Sou boemia, não profissão
Não sou o dia, sou inspiração
Não sou saber, sou intuição
Sou desatino
Ora, sou emoção!"
Constrangido, disse-lhe eu: tens razão.
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