Pretendo, este ano, dedicar-me à releitura de muitos bons livros que não receberam, de minha parte, o devido tratamento, quando da primeira vez lidos, em função de uma relativa imaturidade literária minha. Li Crime e Castigo com apenas 23 anos de idade. Certamente, ser-me-á outro livro aos 37. Raskólnikov, protagonista do supramencionado romance de Dostoiévski, e Julien Sorel, personagem de Stendhal em seu magnífico O Vermelho e o Negro (outra grande obra a ser redescoberta), soar-me-ão ainda mais jovens e irrequietos diante das minhas atuais quase quatro décadas de vida (bem-vividas).
Além dessas, quero reler, ainda, muitas outras obras que me marcaram profundamente, tais como:
1984, a fantástica distopia de George Orwell.
Alguns contos de Franz Kafka, essencialmente A Construção e Na Colônia Penal - para mim, os mais impressionantes do escritor tcheco.
O Escritor e seus Fantasmas, do argentino Ernesto Sábato. Para quem faz do escrever sua ração diária, um prato delicioso de ser saboreado.
Três livros cujas leituras dei início, sem concluí-las: Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa (regalo da minha amada); Guerra e Paz, de Tolstoi e Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley.
Começo esta desconcertante jornada nesta semana, com 1984, de George Orwell.
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