É uma história de amor tão extraordinária que talvez nem devesse
ser vivida, mas tão-somente escrita, romanceada, e oferecida aos verdadeiros amantes
da literatura. Deveria render um grande livro, um clássico cuja atemporalidade adviesse
do improvável narrado nele, até que, nalgum dia, algum crítico ranheta, de vida
mal-vivida e solitárias noites mal-dormidas, decretasse: “Este romance é por
demais inverossímil! Há que se desprezá-lo.”
Mas a vida real a legitima. E com tal endosso, vive-se-a.
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