“A Arte deve ser o espelho da alma nacional. Um país que
procura a arte estrangeira - por ser ela supostamente melhor - não verá jamais
sua própria alma.”
Frédéric François Chopin, pianista polaco radicado na França
e compositor para piano da era romântica.
De Chopin para todo aquele "brasileiro" que tem vergonha de
ser BRASILEIRO; que se envenena, a si e aos seus, de McDonald’s e Coca Cola;
que se orgulha de proferir frases feitas em inglês, mal sabendo comunicar-se em
português; que se deleita com a sétima arte enlatada e azinhavrada hollywoodiana;
que idolatra Roosevelt, Lincoln e Washington sem saber quem foram Getúlio, João
Goulart e Brizola; que entope seus ouvidos com o nauseabundo e fétido lixo musical
americano do norte; que assimila datas e festejos estadunidenses, tais como o
halloween e, mais recentemente, o Black Fridey, que deturpam o nosso atavismo
cultural e insuflam o consumo desenfreado. Em suma, aquele que se nega a enxergar
a sua própria alma – ou pior, envergonha-se dela
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