terça-feira, 11 de março de 2003

"Última flor do Lácio, inculta e bela..."



Essa é a nossa língua portuguesa segundo Olavo Bilac em seu poema Língua Portuguesa.

Sempre adorei ler. Leio de tudo. É óbvio que seleciono o que leio. Não leio Paulo Coelho (nem se me pagassem!) nem revista Veja (eeeca!). Zero Hora não passa nem perto aqui de casa. Nunca li Harry Poter (não sei nem se escrevi corretamente, mas não vem ao caso.) e outros lixos desse nível. Sou fã de Franz Kafka e Dostoiévski, adoro Tolstói, me emociono com Machado de Assis e admiro tantos outros escritores e romancistas que nos arrepiam com suas palavras. Revista, somente Caros Amigos, a melhor publicação do Brasil.

Pois bem. Mesmo lendo muita coisa boa e de qualidade, percebo: como é difícil escrever!! Colocar no papel (modo de dizer, é claro!) em forma de palavras tudo o que sentimos e queremos expressar da forma mais clara possível não é mole. Coerência e coesão são indispensáveis em um texto que se queira, no mínimo, tragável, e aí é que aparecem as grandes arapucas da nossa língua. Sem falar na ortografia. Palavras de uso corriqueiro no nosso dia-a-dia (já vou pro dicionário pra ver se é com ou sem hífen. Com hífen.) nos são estranhas na hora de escrevê-las. As dificuldades são imensas e para superá-las só tem uma maneira: escrever! Então mãos à obra!



"A leitura torna o homem completo; a conversação torna-o ágil; e o escrever dá-lhe precisão." Francis Bacon (filósofo inglês)

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