sábado, 28 de junho de 2003

Tá feia a coisa no que se refere ao nosso ilustríssimo presidente. Sinceramente, eu não suporto mais aquelas metáforas idiotas usadas amiúde por nosso chefe de estado (já que o nosso legítimo chefe de governo é o superministro Palocci). Elas são pronunciadas em um tom eminentemente sofista e têm a pretensão de encerrarem em si mesmas as questões de que tratam, como se não houvesse alternativa alguma às diretrizes adotadas por Lula no seu (des)governo. A demagogia, sempre vista por mim como um dos grandes talentos da direita conservadora, anda campeando solta lá pelas bandas de Brasília e por entre os quadros do PT.

"Não se dá cavalo-de-pau em avião em pleno vôo."

"Todos esperamos nove meses para nascer, tenham mais paciência."

"Estamos afinando a orquestra para o espetáculo do crescimento."

"A benzetacil dói, mas todos sabemos que cura."

Ora, excelentíssimo, vai à merda!, com todo o respeito. A questão não é o cavalo-de-pau, é a direção que o avião mantém há oito anos, que permanece imutável e sem previsão de alteração de rota.

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