SAUDADE
A dor lancinante da saudade
Faz-se, por vezes, imperiosa.
É a dor que, sem dó nem piedade,
Expulsa-nos da passividade
Colocando-nos em laboriosa
Busca da felicidade.
Saudade do que não temos,
Saudade do que não vemos,
De tudo em que não cremos,
Embora demais amemos.
Dói, mas move
Rumo a tudo que nos comove.
Dói, mas faz sentir
Que devemos e temos para onde ir.
Dói, mas acalanta
Em memória daquele que não mais canta.
Saudade, dor pungente,
Paradoxo que nos faz gente.
A dor lancinante da saudade
Faz-se, por vezes, imperiosa.
É a dor que, sem dó nem piedade,
Expulsa-nos da passividade
Colocando-nos em laboriosa
Busca da felicidade.
Saudade do que não temos,
Saudade do que não vemos,
De tudo em que não cremos,
Embora demais amemos.
Dói, mas move
Rumo a tudo que nos comove.
Dói, mas faz sentir
Que devemos e temos para onde ir.
Dói, mas acalanta
Em memória daquele que não mais canta.
Saudade, dor pungente,
Paradoxo que nos faz gente.
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