sexta-feira, 11 de fevereiro de 2005

SONHEI

Sonhei-me um poeta
E desperto, indaguei-me: serei?
Que suposto talento eu, para tanto, terei?

Que pretensão fez-me sonhar
E, patético, até cogitar
Que saber debilmente rimar
Far-me-ia poeta? Não sei...

Acredite quem acreditar!
Quanto a mim, não acreditei.

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