sexta-feira, 11 de fevereiro de 2005

Escrever dói. Cogitar de escrever uma frase sequer me coloca em estado de pânico! Mas ao fazê-lo, após superar estas quase intransponíveis barreiras, sinto-me no céu, no paraíso, acolhido calorosamente pelas mãos suaves de Deus. Lamentável é que esse instante mágico de bem-estar absoluto esvaia-se num átimo, então me ponho apreensivo outra vez na torturante expectativa de brotar-me na mente o próximo texto, frase, palavra. De surgir-me espontaneamente - como que do nada - a próxima idéia, inspiração, motivação. Será que isso é normal? Escritores do mundo, acudam-me!

Mais do que sempre, o prazer e a dor, aqui, se completam e se alimentam.

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