domingo, 26 de junho de 2005

CEVADAS E CEVADAS

Pulula, aqui, no interior de minha caixa craniana – e com uma intensidade ensurdecedora – a idéia de que a tal Operação Cevada, através da qual a Polícia Federal deflagrou a grande armação fiscal por parte da Cervejaria Schincariol – que resultou em um bilhão de reais sonegados nos últimos cinco anos –, tem o dedinho invejoso e monopolizante da Ambev (bi-nacional belgo-brasileira, detentora das marcas Brahma, Antarctica, Skol, Bohemia, Polar, entre outras). Ok! Há sonegação, haja punição. Nada mais justo. O que me intriga é que, justamente a única cervejaria cem por cento brasileira, cujas fatia do mercado vinham progressivamente (ou, eu diria, ameaçadoramente) aumentando ano a ano, tenha sido alvo da tão bem sucedida operação. Ou será que a nossa cevada é diferente da deles? Não creio (ou seria essa a razão de a Nova Schin, mesmo reformulada, continuar sendo a pior cerveja do Brasil? He, he, brincadeira.). A PF está, inegavelmente, de parabéns, pois cumpriu com invejável eficiência a sua função. Acontece que nem só a Nova Schin é feita de cevada! Tô de olho!

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