segunda-feira, 27 de junho de 2005

Decifra-me ou devoro-te
Devora-me. Decifrar-me, jamais!
Devorando-me, decifrarei-o
Decifrando-o, decifrarei-me
Decifra-te e decifrará-me
Devorai-vos.

Guria


Genial o poema da "Guria"! Observem que ela lança mão, abusadamente e com perfeição, das mais diversas figuras de linguagem (aliteração, repetição, antítese, entre outras) dentro de um reduzido espaço de seis versos, apenas. A enigmática frase da esfinge fez, no sexteto, as vezes de pedra bruta, na qual, com as ferramentas da emoção e do sentimento, essa "Guriazinha" esculpiu com maestria o poema acima. Através de uma quase uníssona repetição de termos, traduziu-se, no meu entender, o processo mútuo de descoberta através do amor.

Parabéns, Guria!

Um comentário:

Anonymous disse...

Poema? Foi apenas uma brincadeirinha contigo!
Até que enfim, né? Quase 8 meses!!
Beijos.

Guria

*** Pode ser que daqui 8 meses saia um link!!