sábado, 23 de julho de 2005

PLÁGIO (mas nem tanto)

Lanço mão, hoje – e, daqui por diante, muitas vezes assim o farei –, desavergonhadamente, de um recurso um tanto quanto ardil e, de certa forma, desabonador, mas que julgo imprescindível e de inestimável valor para a divulgação e a proliferação da arte da prosa e da poesia, assim como de seus autores e poetas geniais. Por óbvio, assumo desde já toda e qualquer responsabilidade pela molecagem ora exposta cá neste humilde panfleto virtual.

Esclareço, já de antemão, que o plágio puro e simples – especialmente quando não citada a autoria e/ou a fonte – é de uma torpeza inominável, o quê, em hipótese alguma, seria eu capaz de realizar, haja vista que me resta, ainda, algum resquício de dignidade e amor próprio. Objetivo, sim, com este pseudoplágio, expor-lhes, sob a minha ótica particular, pequenas – na extensão, jamais no valor – obras literárias escolhidas, as quais julgo de inestimável valor e cujas belezas anseio por compartilhar com meus (minguados) leitores. Ou seja, uma vez que aferidas e selecionadas pela minha razão e sensibilidade (se possuo ou não méritos para tanto, já é outra história), no contexto deste folhetim, tais obras contêm um pouco de mim, fazendo-me, numa infinitesimal proporção, um pouco autor das mesmas.

No site do programa Provocações, da TV Cultura, conduzido primorosamente por Antônio Abujamra, encontram-se diversos links para declamações (arquivos .wma) de belíssimos textos e poemas, feitas magistralmente por Abu (forma de tratamento dada pelos mais íntimos ao apresentador) em seu programa. Linká-los-ei aqui, neste blog errante, mas sempre considerando os justos méritos aos respectivos autores e à inigualável interpretação de Antônio Abujamra. As declamações de Abujamra são perfeitas e escancaram-nos, a olhos vistos, a beleza dos textos, despertando-nos uma deliciosa curiosidade por conhecer mais a fundo seus geniais autores, assim como todo o restante de suas obras.

Espero não ser processado por almejar, quixotescamente, a divulgação máxima e sem fronteiras da arte e da cultura, alimento da alma e das cabeças revolucionárias.

Em se tratando de Brasil, não é de se duvidar, mas, sinceramente, não creio.

No post seguinte, o primeiro plágio.

Um comentário:

Anonymous disse...

Um discurso desse tamanho só para dizer: copiei!