quarta-feira, 26 de abril de 2006

PESSOA

Fernando Pessoa é único. Quanto mais eu o leio, mais desperta-me o desejo incontrolável de fazer poesia; e quanto mais ainda eu o leio, mais cutuca-me insistentemente a vergonha de fazer poesia. Maravilhosamente paradoxal. Serei eu desprezível versejador ou o gajo, poeta magistral. Creio que ambos. Este crudelíssimo hiato faz-me pensar...

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