Na qualidade de exigente e experimentado degustador de cerveja, elaborei, baseado no meu apurado paladar, um elucidativo ranking desta sublime bebida. Após inumeráveis - e inomináveis - porres, comportadas degustações e ingestões socialmente aceitáveis, considero-me, hoje, plenamente capacitado a decretar o veredicto que se segue.
Todas as marcas que compõe este delicioso e estupidamente gelado ranking são facilmente encontradas em qualquer boteco, supermercado ou loja de conveniência, e estão entre as mais vendidas no Brasil.
Em primeiríssimo lugar, e por muito pouco não sendo içada à condição de hors-concours, a cerveja cuja qualidade, contrariamente a tantas outras (vide Bohemia), o tempo não aplacou: Kaiser Gold (5,4% de graduação alcoólica). Seu sabor é incomparável, marcante e sutilmente agressivo. Vem mantendo há anos a sua superioridade em relação às demais. É uma cerveja para refinados apreciadores.
Em segundo lugar, outra cerveja encorpada e de elevada graduação alcoólica (5,5%): Brahma Extra. Pouca publicidade com qualidade e sabor em abundância, tal como a Kaiser Gold. Indubitavelmente, uma cerveja extra-classe!
O bronze fica com aquela que vem sendo propagandeada à exaustão como a única cerveja puro malte do Brasil: Bavária Premium (4,8%). A exemplo da campeã, também é produzida pela Kaiser. Personalíssima. Destaca-se, inegavelmente, no paladar o sabor do malte. Curiosamente, este primor de cerveja pode ser adquirido a preços quase vis, se comparados à sua qualidade. Tenho-a encontrado a preços menores do que os das demais aqui ranquedas.
Neste ponto deste despretensioso rol, caros leitores e degustadores, abre-se, na minha modesta opinião, o indelével abismo. As cinco marcas que dão seqüência à relação não passam de meras coadjuvantes, porém, são as mais comercializadas. Aceitáveis, no entanto, não-degustáveis. Sucumbem a uma apreciação mais criteriosa, onde o sabor e a identidade são imprescindíveis. Estão muito aquém das já referidas.
O quarto lugar é reservado às ditas “cervejas de festa”, todas da Ambev, assim como a vice-campeã Brahma Extra. Propícias a serem consumidas em larga escala, por um sem-número de beberrões indulgentes, e que, apesar de insossas, sempre pedem mais uma saideira. Longe, muito longe do podium, um enfadonho empate na quarta colocação entre Antarctica (4,9%), Brahma (4,8%), Polar (5,07%), - à qual, dentre as coadjuvantes, procuro, invariavelmente, dar preferência, pois “é daqui” -, Skol (4,7%) e aquela que já foi, um dia, uma das melhores cervejas do país, e que até hoje ainda colhe os louros da qualidade que outrora exibiu e de uma marca sempre muito bem trabalhada, a Bohemia (5,07%). O caso da Bohemia é sui-generis, pois ela, hoje, não passa de uma cervejinha comum, mediana, mas o preço, normalmente, é superior até mesmo ao da Kaiser Gold!
Depois disso, temos as famigeradas Kaiser (4,5%), Bavária Pilsen (4,6%) e Nova Schin (4,7%), cuja eficácia na constrangedora tarefa de repelir visitantes indesejáveis é indiscutível, sobretudo se servidas estupidamente mornas. Amiúde, muito utilizadas também para temperar carnes.
Aprecie com moderação…
…e com uma calabresinha, com uma batatinha frita, um torresminho…
Todas as marcas que compõe este delicioso e estupidamente gelado ranking são facilmente encontradas em qualquer boteco, supermercado ou loja de conveniência, e estão entre as mais vendidas no Brasil.
Em primeiríssimo lugar, e por muito pouco não sendo içada à condição de hors-concours, a cerveja cuja qualidade, contrariamente a tantas outras (vide Bohemia), o tempo não aplacou: Kaiser Gold (5,4% de graduação alcoólica). Seu sabor é incomparável, marcante e sutilmente agressivo. Vem mantendo há anos a sua superioridade em relação às demais. É uma cerveja para refinados apreciadores.
Em segundo lugar, outra cerveja encorpada e de elevada graduação alcoólica (5,5%): Brahma Extra. Pouca publicidade com qualidade e sabor em abundância, tal como a Kaiser Gold. Indubitavelmente, uma cerveja extra-classe!
O bronze fica com aquela que vem sendo propagandeada à exaustão como a única cerveja puro malte do Brasil: Bavária Premium (4,8%). A exemplo da campeã, também é produzida pela Kaiser. Personalíssima. Destaca-se, inegavelmente, no paladar o sabor do malte. Curiosamente, este primor de cerveja pode ser adquirido a preços quase vis, se comparados à sua qualidade. Tenho-a encontrado a preços menores do que os das demais aqui ranquedas.
Neste ponto deste despretensioso rol, caros leitores e degustadores, abre-se, na minha modesta opinião, o indelével abismo. As cinco marcas que dão seqüência à relação não passam de meras coadjuvantes, porém, são as mais comercializadas. Aceitáveis, no entanto, não-degustáveis. Sucumbem a uma apreciação mais criteriosa, onde o sabor e a identidade são imprescindíveis. Estão muito aquém das já referidas.
O quarto lugar é reservado às ditas “cervejas de festa”, todas da Ambev, assim como a vice-campeã Brahma Extra. Propícias a serem consumidas em larga escala, por um sem-número de beberrões indulgentes, e que, apesar de insossas, sempre pedem mais uma saideira. Longe, muito longe do podium, um enfadonho empate na quarta colocação entre Antarctica (4,9%), Brahma (4,8%), Polar (5,07%), - à qual, dentre as coadjuvantes, procuro, invariavelmente, dar preferência, pois “é daqui” -, Skol (4,7%) e aquela que já foi, um dia, uma das melhores cervejas do país, e que até hoje ainda colhe os louros da qualidade que outrora exibiu e de uma marca sempre muito bem trabalhada, a Bohemia (5,07%). O caso da Bohemia é sui-generis, pois ela, hoje, não passa de uma cervejinha comum, mediana, mas o preço, normalmente, é superior até mesmo ao da Kaiser Gold!
Depois disso, temos as famigeradas Kaiser (4,5%), Bavária Pilsen (4,6%) e Nova Schin (4,7%), cuja eficácia na constrangedora tarefa de repelir visitantes indesejáveis é indiscutível, sobretudo se servidas estupidamente mornas. Amiúde, muito utilizadas também para temperar carnes.
Aprecie com moderação…
…e com uma calabresinha, com uma batatinha frita, um torresminho…
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