sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

COTIDIANO

Bons e saudosos tempos, aqueles, em que o cotidiano supria-me diariamente com uma infinidade de assuntos e episódios épicos, e eu os punha prontamente cá no blog, compartilhando-os generosamente com a minha rarefeita massa de leitores. Hoje, o cotidiano não me diz nada, tampouco me inspira a dizer algo. O meu cotidiano é ele só, banal e prosaico, sem o inusitado a instigar-lhe os ânimos dormentes. Não produz mais frutos, esterilizou-se.

Opa!!! Espera lá! Estou vendo, lá no galho mais alto, vergando-o de quase quebrá-lo! Que belo fruto! Suculento e promissor, imagino-o. Suponho-no maduro, pronto para ser devorado. Colhê-lo-ei* já!

* uma bela mesóclise é sempre um bom recomeço!

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