Diante dos escândalos políticos que vêm sendo
recorrentemente protagonizados pelo Partido do Tzar (PT) desde que assumiu o
poder maior da nação, bem como ante as pueris justificativas de que “nunca
antes na história deste país e blá, blá, blá...” tenho vivido na torturante
expectativa de ouvir algum ilustre petista, pressionado pela ausência total de
argumentos diante da falcatrua generalizada no Brasil do PT, entoar o
inevitável bordão legitimador: “O PT ROUBA, MAS FAZ”.
A ideologia do “rouba, mas faz”, em verdade, já prevalece
consensualmente na fanática militância petista – bem como nos quadros da
agremiação –, porém de forma velada e, por ora, ainda acanhada, mas é essa a
tônica das administrações petistas desde 2003, ano em que o “mensalão” já se
alastrava silenciosamente como um câncer. O PT já a põe em prática há tempos,
apenas evita de chamá-la pelo nome. Chamam-na de pragmatismo, de condição indispensável
à governabilidade, etc. Os eufemismos são tantos e tão bem aplicados que
conferem uma quase irrefutável, porém falsa, atmosfera de legitimidade aos
embustes petistas.
É simples assim, basta querer ver.
Paulo Salim Maluf está seriamente ameaçado de perder a condição
exclusiva de “muso” inspirador do bordão que já faz parte do folclore político
nacional – mas não dá nada, agora ele é “cumpanheiro”, também: “a gente rouba,
mas faz”.
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