A previsão era de frio
Frio de rebentar os beiços
E regelar as intenções mais picantes
Chuva não; o homem do jornal garantiu
Apenas frio congelante
Dizem que não chove se faz frio
Assim mesmo desconfio
Do que o homem do jornal previu
E não é que veio a chuva
Desmentir o velho teorema
Frio e chuva vieram num arrepio
E caíram como uma luva
Nos versos deste poema.
Nenhum comentário:
Postar um comentário