Sei que não sou poeta. Sou simplesmente um ser humano que tenta escrever poemas – e que, normalmente, sucumbe no intento. Minha metáfora é verdadeiramente vil (vil metáfora), meus poemas – se é que se pode qualifica-los como tal – são tortos (poemas tortos) e o meu pretenso lirismo é tão romântico quanto uma planilha do Excel. Contudo, minha maior virtude não me permite desistir: sou teimoso. Parafraseando Paul Valéry:
Meu poema – essa hesitação insolente entre o querer e o não saber escrever.
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