sábado, 30 de novembro de 2013

NULLA DIES SINE LINEA*


Propus-me um desafio, embora já vislumbrando-me derrotado: manter o vil metáfora vivo, atualizando-o – notem a pretensão do cara! – diariamente, nem que seja com singelas linhas do mais banal antiassunto. Ao menos, assim, alimento na minha imensurável horda de leitores fiéis e assíduos (dois ou três, creio) um fiapo de esperança diária de ler algo interessante cá nesta casa. Podem acessar sem medo, todos os dias, pois comprometo-me a não mais frustrá-los (ou alegrá-los) com longos períodos de esterilidade literária. Agora é sério (já amanhã, quem poderá afirma-lo?).

*Nulla dies sine linea (expressão latina): Nem um dia sem uma linha. Segundo Plínio, essa frase é do pintor grego Apeles, que não deixava passar um dia em que não traçasse pelo menos uma linha para exercitar-se em sua arte.

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