A expressão “soltar um peido”, tão consagrada em nossos
diálogos cotidianos, sob minha ótica, é inadequada para o fenômeno. Não se “solta”
um peido, produz-se-o. O peido, ou melhor, aquilo que virá a sê-lo, só será
verdadeiramente peido no preciso momento em que os gases intestinais romperem,
ruidosamente ou não, a resistência do esfíncter e puserem a cara no mundo. Ali,
sim, temos a mais genuína expressão de um peido! Portanto, caríssimos, quando
alguém disser “eu fiz um peido”, reconheçam os méritos do autor da obra. Ele
fez, mesmo, não somente soltou.
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