sábado, 31 de agosto de 2013

BAIXANDO A GUARDA


Hoje eu baixei a guarda. Um tanto de comiseração aliado a uma pitada de tolerância fizeram-me rever algumas questões até então malvistas. Baixei deliberadamente a guarda e pressupus o golpe, certo e certeiro. Baixei a guarda e o golpe admiravelmente não veio! Pus-me indefeso, inerme. Expus-me. E, desta feita, não fui atacado. Saí ileso do perigoso passeio pela floresta sombria a que me propus. E o passeio revelou-se deveras agradável; e a floresta sombria até se abriu a algumas réstias de sol. Então, baixar a guarda foi um grande acerto, creio.

Agora, trato de fazer-me macio, pois, duro, se o golpe vem - que a qualquer instante ele vem, acredito - e me pega de guarda arriada, eu quebro; macio, eu o absorvo... e revido!! Pressinto uma discreta evolução, mas, pra santo, não possuo a menor vocação.

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